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Em busca da raiz dos problemas

Entrevista à jornalista Daniela Bossle

Graduado em História pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e professor, com atuação na educação básica e no ensino superior, Jefferson Peixoto da Silva, 41 anos, é natural de Diadema/SP. Após concluir o mestrado em Educação, passou a lecionar também no curso de Pedagogia e foi como professor que teve suas primeiras incursões na área de saúde do trabalhador, atuando em busca de melhores condições de vida e trabalho e nos processos de mobilização dentro da escola.

Em 2012 ingressou na Fundacentro, pouco depois assumiu a chefia do Serviço de Ações Educativas e desde 2019 atua no Serviço de Apoio Técnico e Pesquisa. “No meu trabalho anterior vivenciei muitas dificuldades enfrentadas pelos professores e vi o adoecimento de perto. Ao ingressar na Fundacentro pensei: agora que estou aqui, será que não consigo fazer algo pensando no trabalho e na saúde dos professores?”. Foi com essa ideia em mente que entre suas muitas atribuições, propôs a retomada de pesquisa relacionada à saúde dos professores, já feita pela entidade em outro momento. Em paralelo fez doutorado na Faculdade de Saúde Pública da USP, estudando os impactos do trabalho do professor sobre sua vida pessoal cotidiana e saúde, o que contribuiu com a retomada do projeto na Fundacentro.

Na entrevista Jefferson conta sobre os resultados encontrados nesta nova fase da pesquisa sem esconder, porém, sua preocupação com os problemas estruturais que a Fundacentro vem passando ao longo dos anos e resultando, segundo ele, na “descontinuidade de trabalhos e num clima organizacional tensionado”.

 

Quando você ingressou na Fundacentro começou logo a trabalhar com saúde do trabalhador? De modo profissional e sistemático sim, foi a partir do meu ingresso na Fundacentro. Inicialmente fui designado para trabalhar no Serviço de Ações Educativas da instituição, que funcionava vinculado a então Coordenação de Educação. Minhas primeiras tarefas consistiram em prestar apoio a cursos diversos de atualização voltados a profissionais de SST. Fui também me envolvendo com a elaboração de materiais educativos e explorando formas de iniciar minha participação em atividades de pesquisa. Como tecnologista, busquei e busco, na medida do possível, ter um pé na pesquisa e outro na difusão, não necessariamente nesta ordem ou na mesma proporção, mas sempre mirando as duas partes. Penso que são duas dimensões que precisam caminhar do modo mais integrado possível, uma vez que o conhecimento produzido é para ser socializado, não para ficar encastelado.

Quais foram os desafios iniciais?
No início o maior desafio foi conseguir me situar diante desse campo de trabalho tão vasto. O universo da SST não é apenas vasto, é também muito diverso. Há muitos profissionais que embora trabalhando em prol de uma mesma missão maior possuem saberes, práticas, áreas específicas de atuação e até linguagens diferentes. Outro desafio foi que minha experiência prévia havia se dado no campo da educação formal. Eu imaginei até que seria o caso de simplesmente colocar isso à disposição da instituição de modo direto, aplicando os conhecimentos e a experiência de modo pragmático, mas fui percebendo que o tipo de educação que se praticava aqui era sobretudo da ordem da educação não-formal, e fazer a reflexão a respeito disso para avaliação do contexto e adaptação, também não foi algo fácil. Conseguir enxergar quais seriam os limites e as possibilidades de atuar como pedagogo em uma instituição cujas atividades educativas já vinham consolidadas, e de modo bem exitoso, foi algo que desafiou em muito os limites do meu próprio senso de utilidade. Por sorte foi possível ir fazendo constatações e desbravando possibilidades, mas não foi fácil.

As questões estruturais da entidade como a redução do quadro devido às aposentadorias também deve ser um desafio para que se consiga manter a continuidade do trabalho, não? Sim, neste sentido há dois enormes desafios. O fato de a Fundacentro ser uma instituição com mais de 50 anos que teve em sua história pouquíssimos concursos públicos, foram apenas três, e com isso vir vivenciando o esvaziamento por conta da aposentadoria de parte significativa do seu corpo funcional, é um deles. Bem como o fato de ser muito suscetível, em termos gerenciais, às variabilidades políticas, o que faz com que tenha muitas mudanças consecutivas de comando. Por um lado, conviver com a realidade de que muitos colegas já se aposentaram e outros tantos estão à beira da aposentadoria, sem a menor perspectiva de reposição, é algo que fica entre o assustador e o desalentador. Por outro, como instituição vinculada à estrutura ministerial, é o ministro da pasta que nomeia o presidente da Fundacentro, sem qualquer estrutura que estabeleça necessidade de consulta aos servidores ou pré-requisitos curriculares que garantam pertinência quanto à experiência ou conhecimentos na área de SST. Em linhas gerais, trata-se de ato discricionário que não conta sequer com uma questão regimental definindo pré–requisitos técnicos ou mandato por tempo determinado. Como resultado, têm-se vivenciado dificuldades como alta rotatividade de gestores, disputas por cargos, lideranças que nem sempre possuem histórico de atuação e conhecimento ou reconhecimento na área, descontinuidade de trabalhos e linhas de trabalho e, enfim, clima organizacional tensionado.

Como você acha que deveria ser feita a escolha do presidente da Casa?

Tenho ouvido há anos colegas advogarem que o ideal seria que a escolha do dirigente máximo da Fundacentro seja feita, a exemplo do que acontece em outras instituições do ramo da pesquisa, por meio de lista tríplice, com exigência de pré-requisitos técnicos para o cargo e tempo de mandato pré-definido. Sinceramente, não consigo pensar hoje, para o bem da nossa sanidade e continuidade, que deva ser diferente disso. Tem sido um desafio enorme conviver com uma dinâmica de trabalho que não conta com uma estrutura de proteção deste tipo. Isso principalmente por conta da envergadura, da missão e do âmbito de inserção da Fundacentro. Sobreviver sem estruturas de proteção contra as vicissitudes políticas é de fato um ter que sobreviver constante. Em 10 anos de Fundacentro, por exemplo, já passei por oito presidentes.

O que o motivou a iniciar um trabalho de pesquisa na Fundacentro com foco no tema da saúde dos professores? No meu trabalho anterior como professor vivenciei muitas dificuldades enfrentadas por estes profissionais e, muitas vezes, vi o adoecimento de perto. Então, uma das minhas primeiras reflexões ao ingressar na Fundacentro foi: agora que estou aqui, será que não consigo fazer algo pensando no trabalho e na saúde dos professores? Fui reunindo informações para amadurecer as possibilidades, enquanto vivenciava todo o processo de atuação e reflexão sobre os cursos e ações educativas que demandavam minha participação. Foi com grande surpresa que logo nos primeiros dias na Casa, fui informado que a Fundacentro já havia realizado o projeto “Condições de trabalho e suas repercussões na saúde dos professores de Educação Básica no Brasil”, coordenado pela pesquisadora hoje aposentada da Fundacentro, Leda Leal Ferreira, uma grande referência da área. Uau! Fui então olhar isso de perto e devorei o material! Foi meu primeiro contato com literatura especializada sobre o assunto e fiquei entusiasmado com o fato de a Fundacentro ter se dedicado a isso. Nos tempos de sala de aula, eu não tinha a menor ideia de que alguma instituição ou pesquisadores estariam se dedicando a estudar os problemas que tão de perto nos afetavam enquanto professores. Ao falar das intenções de pesquisa com minha chefia da época, fui orientado a entrar em contato com as pesquisadoras e expor minhas intenções a elas, até como forma de pedir alguma ajuda no sentido de curadoria para o início das atividades. Todas as antigas participantes foram muito solícitas no atendimento e explicaram que o projeto havia atingido seus objetivos e sido encerrado. Entendi que o caminho seria iniciar uma nova fase, e a equipe formal do projeto foi composta, além de mim, pelos colegas Cleiton Faria Lima, Cristiane Reimberg e Ricardo Lorenzi. A primeira edição lançada em 2014 foi denominada: “Os impactos do trabalho docente sobre a saúde dos professores: constatações e possibilidades de intervenção”. Focamos nesta ideia porque já estava claro que havia bastante material publicado sobre o assunto, mas, infelizmente, não conseguíamos vislumbrar nenhuma ação efetiva no sentido de melhorar essas condições precárias de trabalho dos professores que os diversos estudos revelavam. Esse trabalho resultou em um livro, que em breve será publicado. Após iniciar formalmente esse projeto sobre professores na Fundacentro, fui também em busca de um doutoramento junto à Faculdade de Saúde Pública da USP. A intenção era estudar saúde dos professores também por lá e assim trazer os conhecimentos aprendidos para aplicar, viabilizar e potencializar o projeto na Fundacentro.

E neste momento como está o projeto? Após concluído o projeto em sua fase anterior, iniciamos uma nova formulação em 2019, com formalização em 2020 e conclusão prevista para o final de 2022. O objetivo nesta etapa atual é estudar formas de melhorar as condições de trabalho e saúde dos professores na perspectiva das políticas públicas. O projeto contou com uma relativa ampliação de equipe, o que permitiu cobrir tópicos correlatos que tentativas anteriores não conseguiram abarcar, e se desenvolveu por meio de três eixos temáticos: o bibliográfico; o estatístico-epidemiológico; e o empírico. Os relatórios referentes aos dois primeiros eixos foram publicados recentemente. Já o relatório final referente ao eixo empírico teve sua versão preliminar concluída e está em fase de discussão interna. Esperamos poder divulgá-lo nos próximos meses. Houve um evento público na Fundacentro por esses dias, denominado Semana da Pesquisa & Inovação, no qual apresentamos os resultados do projeto como um todo. A apresentação foi realizada dentro da sessão denominada “Conversa Intramuros” e embora os resultados referentes a esse eixo empírico tenham sido abordados de modo preliminar, porque ainda está pendente de conclusão, pode-se ter uma ideia do que ele nos trouxe em termos de principais achados na gravação do evento disponibilizada no canal da Fundacentro no YouTube.

Quais resultados você destacaria até o momento?
Do ponto de vista do relatório referente ao eixo estatístico-epidemiológico, os colegas que elaboraram o relatório fizeram diversas incursões de grande contribuição sobre possibilidades de acesso e tratamento de dados. Com relação ao relatório sobre a pesquisa bibliográfica, uma das características mais interessantes foi a possibilidade de se trabalhar em perspectiva, pois ao se analisar a literatura sobre a relação saúde-trabalho de professores da educação básica em conjunto com a produção sobre os professores do ensino superior, foi possível detectar diversas nuances que a maioria dos estudos acabam não fazendo emergir tão naturalmente. Enquanto nos estudos sobre professores da educação básica foi possível identificar principalmente aquilo que mais tem gerado desgaste, nos estudos sobre professores do ensino superior foi possível vislumbrar também menções a elementos que têm o potencial de gerar prazer relacionado ao trabalho, trazendo assim um panorama complementar. No mesmo sentido, enquanto nos estudos sobre professores da educação básica destacaram-se sobretudo os elementos de potencial agravo mais clássicos como baixos salários, longas jornadas, salas cheias e precariedades em geral, no ensino superior destacaram-se mais diretamente o avanço do trabalho sobre a vida pessoal dos professores, e a invasão de lógicas alheias à natureza do trabalho educativo, como as metas do setor produtivo privado que têm sido impostas ao contexto universitário e levado a um processo de autointensificação do trabalho docente.

Vocês também trazem informações sobre a situação de trabalho dos professores que ministram aulas EAD. O que apuraram? O segundo capítulo, escrito pela colega Juliana Andrade Oliveira, abordou a temática do trabalho e saúde dos professores na Educação a Distância no ensino superior, revelando nuances inquietantes como o aumento vertiginoso dessa modalidade nos cursos de graduação e pós-graduação nos últimos anos e a questão do retalhamento do trabalho dos professores, referida nos estudos como polidocência e apontada como uma das características centrais da forma de organização que vem se estabelecendo no contexto de trabalho dos professores que atuam nessa modalidade. Precariedades latentes foram destacadas, cujo caso mais emblemático talvez seja o que se manifesta na figura do professor tutor, que embora apontado como aquele que tem mais contato com o aluno, não tem sido sequer reconhecido como professor. Há relatos, por exemplo, de que tutores têm sido registrados sob outras designações funcionais que não a de professor, e que em muitos casos, o trabalho tem sido remunerado por meio de bolsas, precarizando os vencimentos para a função e dificultando a construção de uma identidade profissional. Ao que parece, o que explicaria essa configuração é uma lógica em voga de se tratar o campo educacional como mercado e o ensino como mercadoria, explorado como objeto a gerar lucro de modo indiscriminado. Tudo isso mostra que o avanço da modalidade EaD no ensino superior carece de uma atenção especial por parte das políticas públicas, o que se antes talvez se colocasse como questão urgente por conta de preocupações com a qualidade do ensino ou do aproveitamento dos alunos, parece que deverá, cada vez mais, se impor com foco também na saúde e na valorização dos professores. A pesquisa como um todo exigiu muito fôlego, mas tem sido muito gratificante. Agora esperamos que muitas pessoas possam se servir dos nossos relatórios, que possam ler e aproveitá-los o melhor possível, e que o terceiro relatório esteja à disposição do público com brevidade.

Comparando com pesquisas anteriores relacionadas aos professores você acredita ter havido alterações no perfil ocupacional desta categoria ao longo dos anos, incluindo o contexto da pandemia? O que tem acontecido com relação a velhas e novas questões segue muito de perto a lógica daquilo que a maioria dos estudos sobre trabalho e saúde dos professores que foi produzida no contexto da pandemia tem demonstrado: a pandemia não teria necessariamente criado novas nocividades e novos agravos à saúde dos professores, mas amplificado e escancarado as antigas mazelas. As longas jornadas de trabalho dos professores, por exemplo, que vimos se intensificar e receber destaque até na cobertura midiática durante a pandemia, ou mesmo as desigualdades sociais de alunos que sequer tinham condições de acompanhar as aulas remotas por conta de falta de acesso a recursos como internet e dispositivos eletrônicos, já são questões antigas, conhecidas e abordadas pela literatura, mas que vimos atingir contornos dramáticos durante o período pandêmico. É como se a pandemia tivesse ao mesmo tempo servido como uma grande reveladora e catalisadora de mazelas, inclusive antecipando tendências. Vide o caso de como o EaD, por exemplo, já com tendência de crescimento no ensino superior no Brasil antes da pandemia, acabou se servindo dela para fincar raízes hoje já consideradas profundas onde vinha tentando entrar pelas bordas, como se diz.

Mais algum aspecto marcante no atual perfil ocupacional dos professores brasileiros? A partir de mudanças implementadas por políticas assumidas nas últimas décadas, nota-se por meio dos dados oficiais que o nível de instrução dos professores vem se elevando. Inclusive na pesquisa de doutorado que realizei foi possível perceber que grande parte dos participantes entendia a busca por formação complementar, principalmente na forma de pós-graduação lato sensu, como um mecanismo que possibilitaria melhorar seu desempenho no trabalho. E, com base nisso, incorporavam tal formação no seu trabalho, entendendo-a como parte ou extensão dele, mesmo que arcando com os custos desses cursos por conta própria. Ainda assim, mesmo com essa

melhora no perfil de formação dos profissionais, o adoecimento tem batido à porta dos professores de modo cada vez mais intenso, aumentando principalmente os casos de adoecimento mental. Mesmo assim ainda há grupos que se acostumaram a bater numa mesma antiga tecla de que tudo se resumiria à formação dos professores, afirmando que todos os problemas, inclusive o adoecimento, se resolveria provendo formação aos professores. Tendem a repetir isso como um tipo de mantra ou informação pré-gravada. Parecem se negar a aceitar que a melhoria do nível de formação dos nossos professores não necessariamente tem repercutido em melhor perfil de saúde, ou seja, nem tudo é questão de formação de professores. Isso só funciona quando vem acompanhado de um conjunto de medidas. É preciso romper certas convicções arraigadas há décadas e enxergar que os professores estão adoecendo e que isso tem a ver com suas condições de trabalho e que apenas incrementar formação não sanará ambientes e contextos de trabalho adoecidos. Retornando então à pergunta inicial eu listaria como aspectos centrais o aumento das formas de violência contra os professores, um tipo de violência que hoje já podemos considerar como violência social; assim como o aumento da indisciplina; e, ainda mais central, o acirramento da desvalorização dos professores. São questões interligadas e eu diria que as mais importantes de se preocupar em atuar sobre, já que são estruturais ou decorrentes de questões estruturais.

E quanto às doenças que afetam a saúde destes profissionais?
O perfil tem sido o mesmo já observado em estudos de décadas atrás, com uma tendência de alteração apenas com relação à ordem de prevalência desses

agravos. Refiro-me principalmente aos problemas de saúde mental, de saúde vocal e aos distúrbios osteomusculares. Tempos atrás as questões de saúde vocal decorrentes do uso intenso e prolongado da voz, bem como os problemas relacionados à necessidade de ficar muito tempo em pé fazendo movimentos repetitivos em lousas projetadas de modo pouco apropriado, ocupavam os primeiros lugares em termos de importância ou números de adoecimentos e afastamentos do trabalho de professores. Atualmente, no entanto, os problemas de saúde mental têm sobressaído. Falou-se muito especialmente, na última década, a respeito de casos de síndrome de Burnout, o que ainda acaba explicando boa parte dos casos atuais. Mas o tipo de desgaste gerado contemporaneamente tem revelado também outras tendências importantes como depressão, síndrome do pânico e estresse pós-traumático. Até porque os ambientes escolares estão sendo cada vez mais marcados por episódios de violências em suas diversas formas.

Conscientizar e informar sobre os riscos a que estão sujeitos em suas atividades é suficiente? Não é suficiente. Sob pena de se ficar atuando apenas de modo paliativo sobre as consequências, agir sobre os determinantes é o fundamental. Por isso, a verdadeira resolução dos problemas geralmente costuma ser tão difícil, pois atingir a raiz ou a causa das causas dos problemas, não é tarefa fácil, envolve relações de poder e poderes. Culpar os próprios trabalhadores pelos fracassos e adoecimentos que decorrem na verdade de sistemas falhos é fácil, difícil é fazer mudanças para melhorar esses sistemas de trabalho e atingir as fontes dos agravos. Daí ser também importante falar sobre o saber especializado, porque ele permite que os trabalhadores e, no caso das escolas, os professores, não fiquem presos cultivando uma visão com fins ideológicos de que os culpados pelo adoecimento ocupacional seriam eles mesmos, pois não são. Como costuma lembrar uma amiga médica do Trabalho: “não é você que está doente, é o seu trabalho”.

Ref.: Revista Proteção, Saúde e Segurança do Trabalho (Digital): Em busca da raiz dos problemas Editora Proteção Publicações. Ed. 373, p. 10, dezembro/2022.

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